Doenças do sistema musculoesquelético “doenças reumáticas”:
4 grupos
- Doenças degenerativas não inflamatórias (z.BOsteoartrite deformante)
- Doenças inflamatórias primárias (z.BArtrite reumatoide, para- &e pós-infeccioso
Artrite, artrite paraneoplásica) - Doenças inflamatórias metabólicas (secundárias) (z.BGota)
- queixas reumáticas de tecidos moles, “não inflamatórias”
(z.BFibromialgia (uma doença muscular crônica e dolorosa)
Principais problemas:
- Dor (crônica!) &Restrição de mobilidade &e qualidade de vida
- incapacidade para o trabalho &Aposentadoria antecipada
Medidas não farmacológicas &e Ortopedia
A) Nutrição
Relação entre doenças articulares e nutrição Eles já existem desde a época de Hipócrates. Pesquisas bioquímicas recentes têm conseguido identificar os mediadores inflamatórios das doenças reumáticas e... Conexões com a alimentação
Mostre isso.
Dieta recomendada:
- com uma alta proporção de micronutrientes
- Saudável (com influência mediterrânea ou asiática), natural,
dieta rica em fibras com alta proporção de frutas, Vegetais, (Peixe)
Ervas e nozes, óleos de alta qualidade - com preços acessíveis relação ácido-base; v.aRedução de
- Alimentos que reduzem a alcalinidade (açúcar, farinha branca, produtos industrializados)
Mantimentos) - Substâncias acidificantes, como proteínas animais. &gorduras animais, álcool, café e nicotina, certos produtos de cereais (z.BPão branco, pão crocante), certos vegetais (z.Bcouve-de-bruxelas, ervilhas, alcachofras), certos tipos de queijo (z.B(queijo processado)
- Alimentos que reduzem a alcalinidade (açúcar, farinha branca, produtos industrializados)
- (Exalação de CO2 = ácido carbônico, transpiração, aumento do fornecimento de oxigênio)
Afeta o metabolismo geral e o processo de envelhecimento. - Esportes orientados para a resistência (z.BCiclismo, natação, esqui cross-country)
C) Redução do estresse, equilíbrio mental &Relaxamento e relaxamento ---&> Exercícios de relaxamento permitem um melhor processamento do estresse e da dor.
D) Micronutrientes importantes em ortopedia &e em doenças reumáticas
Vitamina C
- A vitamina C é o antioxidante mais eficaz no plasma sanguíneo.
- A vitamina C é essencial para a formação de colágeno.
- Vitamina C Regenera a vitamina E oxidada e, assim, protege as membranas lipídicas (ver Niki et al., 1991).
- Compartimentos hidrofílicos nos quais a vitamina C atua como antioxidante:
- Plasma celular
- plasma sanguíneo
- Líquido sinovial (líquido presente nas cavidades das articulações móveis)
Vitamina E
- Antioxidante nas membranas celulares (lipossolubilidade!)
- Ela captura radicais livres de oxigênio que danificam a membrana.
- Inibição da ativação do NF-κB – uma proteína importante na resposta imune e, portanto, no processo inflamatório (cf. Miehle, Bad Aibling, Fortschritte der Medizin 115, 1997, p.39-42)
- Redutor de inflamação e efeitos analgésicos centrais (Influência na percepção e processamento da dor) com um aumento nas β-endorfinas (que são as endorfinas mais eficazes no que diz respeito à supressão da dor) (cf. Edmonds et al., Ann of the rheum.Diseases 56, 1997)
- Melhoria da mobilidade e melhoria do bem-estar geral.
- Compartimentos lipofílicos nos quais a vitamina E atua como antioxidante: v.aMembranas
- Indicações
- Inflamatório &doenças degenerativas do sistema musculoesquelético
- Artrite reumatoide &Espondilite anquilosante (inflamação da coluna vertebral) com reações imunológicas patológicas na articulação
- Osteoartrite ativada, síndromes da coluna vertebral, doença de Dupuytren (doença do tecido conjuntivo da palma da mão)
- Economia em medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) &e corticoides (como a cortisona)
- Redução dos efeitos colaterais (42 pacientes com poliartrite crônica foram tratados em um estudo de internação de 3 semanas com 1600 mg de iodopovidona). I.E.
Foram administrados vitamina E ou 50 mg de diclofenaco (um AINE) por dia. Ambos os grupos de tratamento apresentaram melhorias comparáveis e altamente significativas em achados reumatológicos, como força de preensão, rigidez matinal, dor, tempo de caminhada e índices articulares de Ritchie. Os resultados não foram estatisticamente diferentes (KOLARZ et al., 1990). - Aumento do consumo de vitamina E em pacientes com reumatismo
- Concentrações reduzidas de vitamina E no líquido sinovial de pacientes inflamados.
juntas - Dosagem típica: até 2 x 600 mg de vitamina E por dia ou mais!
Ácidos graxos ômega-3
- Possuem efeitos anti-inflamatórios --&> Os ácidos graxos ômega-3 são antagonistas do ácido araquidônico pró-inflamatório (ácido graxo ômega-6). v.a(contido na carne)
- reduzir a quebra de colágeno --&Eles inibem a formação de substâncias mensageiras.
que causam degradação do colágeno (TNFα + Interleucina-1α/-β) - Ácidos graxos ômega-3 e ômega-6…
- não podem ser convertidos um no outro
- competem pelas mesmas vias enzimáticas
- Eles se inibem mutuamente.
- Ingestão recomendada: Ômega 3 para Ômega 6 na proporção de 1:5.
- Esses ácidos graxos ômega têm efeito anti-inflamatório:
- Ácido γ-linolênico (Ácido graxo ômega-6, u.a(contido no óleo de semente de cânhamo ou nos óleos de prímula e groselha preta): desloca o ácido araquidônico da ciclooxigenase/membrana celular, aumentando PGE1 (As prostaglandinas dos grupos 1 e 3 têm efeitos anti-inflamatórios, enquanto as do grupo 2 têm efeito pró-inflamatório.) e (pequenas quantidades) ácido eicosapentaenoico (EPA)
- ácido alfa-linolênico (Ácido graxo ômega-3, u.a(contido no óleo de semente de cânhamo): atua como um lipídio estrutural neural, aumenta PGE3 (efeito anti-inflamatório)
- Óleos de peixe/algas (Contém EPA e DHA, sendo o EPA relevante para processos inflamatórios) i.d.R(presente apenas em alta concentração no óleo de peixe):
Eles deslocam o ácido araquidônico das paredes celulares, aumentando PGE3 (v.a.O EPA (devido à semelhança estrutural com o ácido araquidônico) previne a ação dos eicosanoides. &e formação de mediadores inflamatórios

PGE 2 do ácido araquidônico
- O ácido araquidônico é incorporado em 90% às membranas celulares quando ingerido.
- O ácido araquidônico serve como precursor da prostaglandina 2 (PGE 2).
- PÁGINA 2 …
- Promove atividade inflamatória local na articulação.
- inibe sistemicamente a proliferação de linfócitos
- desencadeia dor
- Pode ser bloqueado por: AINEs/inibidores da COX, vitamina E, histidina,
Ácido γ-linolênico/Ácido dihomo-γ-linolênico
PÁGINA 1 &PGE3 inferior Atividade inflamatória
- PGE 1 do ácido γ-linolênico
- PGE 3 proveniente de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa (ácido eicosapentaenoico (EPA)) &e ácido docosahexaenoico (DHA)
Micronutrientes da cartilagem: 4 componentes básicos da cartilagem
- Hidrolisado de colágeno
O colágeno, enquanto proteína estrutural, forma a substância de sustentação da cartilagem.
- A prolina/glicina (presentes no hidrolisado de colágeno) são importantes componentes estruturais das proteínas para a formação do colágeno.
- pode economizar em analgésicos
- apoiar a melhoria dos sintomas

- Estudo cruzado (Fonte: Adam M. Therapiewoche 1991;41:2456-61.): Redução da dor e do uso de analgésicos ≥50%
-
- Duração: 2 meses de colágeno hidrolisado + 2 meses de pausa + 2 meses de placebo, n= 52
- Dosagem: 3-4 gramas/dia
- Conclusão:
- O metade dos pacientesAqueles que tomaram colágeno hidrolisado relataram uma redução de 50% na dor.
- 69,2% dos pacientes que receberam hidrolisado de colágeno conseguiram Reduza pela metade o consumo de analgésicos.
- Glucosamina e sulfato de condroitina
- apoiar o metabolismo da cartilagem, são blocos de construção das células da cartilagem para a formação de
os componentes da cartilagem e o líquido sinovial - podem ser administrados em conjunto com analgésicos e para economizar dinheiro
esta contribuição - apoiar a melhoria dos sintomas (Dor, rigidez articular, dificuldade para caminhar e realizar atividades cotidianas)
- Recomendação da EULAR (Liga Europeia Contra o Reumatismo) 2003: A glucosamina e o sulfato de condroitina foram avaliados com o nível de evidência (mais alto) 1A.; h.Existem estudos que atingem o mais alto nível de validade científica; eles estão entre as 10 recomendações mais importantes.
- Indicação: osteoartrite leve a moderada
- Efeito: Inibição da progressão da gonartrose primária, modificação estrutural
(A degradação da cartilagem é interrompida), melhora dos sintomas. (De acordo com o WOMAC, o "Índice de Osteoartrite das Universidades de Western Ontario e McMaster" é um questionário de autoavaliação que serve para avaliar as consequências mais importantes e relevantes da osteoartrite no dia a dia.) - Possíveis efeitos colaterais: queda de cabelo, tontura, distúrbios visuais, queda da pressão arterial, desmaio (Fonte: Jordan KM, Arden NK, Doherty M, et al. Recomendações da EULAR 2003: uma abordagem baseada em evidências para o tratamento da osteoartrite do joelho. Ann Rheum Dis 2003;62:1145-55)
- A combinação de glucosamina e sulfato de condroitina é mais eficaz do que cada substância isoladamente.

--&Melhora de 20% na pontuação da escala WOMAC para dor (valor basal vs. 24 semanas)
(Fonte: Intervenção com glucosamina/condroitina; Clegg DO et al., New England Journal Med 2006; 354(8):795-808)
- Ácido hialurônico
- Características
- acentuada capacidade de reter água
- viscoso = semelhante a um gel
- Determine as propriedades
- do humor aquoso (olho)
- o fluido linfático
- o líquido sinovial
- Melhora a qualidade da cartilagem (efeito a longo prazo incerto)
- Indicação: Dor associada a alterações degenerativas articulares
- Dosagem: 3-5-x intra/para-articular em intervalos de 1 semana – ou subcutâneo ou oralmente é
também é possível - Possíveis efeitos colaterais: dor, sensação de calor, inchaço (raro)
- Estudos:
- Ácido hialurônico oral em cavalos com OCD (osteocondrose dissecante); Fonte: Bergin BJ, et al. Equine Vet J 2006;38(4):375-8
- Ácido hialurônico 50 mg por via oral, estudo em humanos, estudo duplo-cego controlado por placebo (Fonte: Ubia A. NutraCos 2007; julho/agosto: 21-2) à o aumento na pontuação de "Dor Corporal" em 11,2 (valor em pontos) corresponde a um Redução significativa da dor em 33% (p&<0,05); n = 20
- Ácido hialurônico oral em cavalos com OCD (osteocondrose dissecante); Fonte: Bergin BJ, et al. Equine Vet J 2006;38(4):375-8
Aminoácidos em ortopedia
Os aminoácidos são importantes na ortopedia por…
- Estrutura das estruturas hialinas (a cartilagem hialina é uma forma de tecido cartilaginoso que é v.a.localizado na cartilagem articular) do sistema musculoesquelético
- Regulação óssea &metabolismo da cartilagem (“protetor da cartilagem”)
- Além disso, um efeito direto na inflamação. && dor
Exemplos de aminoácidos importantes
- Histidina
- Inibe a formação de complexos imunes patogênicos (baixos níveis de histidina na artrite reumatoide!).
- A prostaglandina afeta o metabolismo? (inibe a síntese de PGE2)
- Triptofano
- Melhora a mobilidade, a distância percorrida a pé e a dor.
- Metionina/S-adenosilmetionina (SAM)
- Afeta a liberação de mediadores inflamatórios.
- Envolvido na síntese de glutationa (após conversão em cisteína)
Enzimas em ortopedia = Mecanismos de ação das proteases
- As proteases degradam proteínas.
- Possui atividade anti-inflamatória
- Reduzir citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, TNF-α) e moléculas de adesão como z.BCD44 (moléculas de adesão são proteínas na superfície das células que medeiam a ligação de uma célula a outra; na inflamação, numerosas células migram para a área inflamada através de moléculas de adesão)
- Suporte às enzimas antioxidantes (superóxido dismutase (SOD), catalases, glutationa peroxidase)
- Efeito imunomodulador
- Destruição de complexos imunes (complexos imunes constituídos por anticorpos/antígenos são difíceis de serem quebrados pelos fagócitos e entram no tecido circundante através da corrente sanguínea, onde desencadeiam processos inflamatórios).
- Efeito analgésico (indiretamente através da degradação de mediadores da dor como as cininas) &e prostaglandinas, bem como diretamente através da ação no sensor receptor da dor (nociceptor)
- Degradação de fragmentos celulares em processos articulares degenerativos
- Efeito antiedematoso
Mecanismos de ação das proteases em ortopedia

Outros micronutrientes para o metabolismo ósseo e cartilaginoso
- vitaminas do complexo B
- Vitamina B6: Cofator da enzima que promove a ligação cruzada do colágeno.
- Influência positiva nos sintomas através da vitamina B12, ácido fólico (vitamina B9) e nicotinamida (vitamina B3).
- boro
- Anti-inflamatório, fortalecedor ósseo, metabolizador de hormônios esteroides
- A suplementação com boro, devido às suas propriedades anti-inflamatórias, leva a uma melhora subjetiva na osteoartrite ativada. O boro exerce seu efeito reduzindo as ROS (espécies reativas de oxigênio) e sua... Inibição da ciclooxigenase (COX II) e da lipoxigenase (LOX), que são mediadores na cascata inflamatória. Há uma incidência de osteoartrite em países com solos deficientes em boro de 20 a 70% (Jamaica, Maurício). Países com solos ricos em boro apresentam uma incidência de apenas 0 a 10% (Israel).
- Vitamina D
- É essencial para a absorção de cálcio pelo intestino, bem como para a incorporação de cálcio nos ossos.
- Vitamina K
- Auxilia o metabolismo ósseo através da formação de osteocalcina. A osteocalcina é uma proteína que se liga ao cálcio ósseo.
- A vitamina K2 (MK-7) inibe a ciclooxigenase-2 (uma enzima que oxida o ácido araquidônico a PGE2) de forma dose-dependente, inibindo assim a síntese de PGE2 (as prostaglandinas do grupo 2 são pró-inflamatórias).

Padrões de doenças em ortopedia &e em doenças reumáticas
A) Osteoartrite

- Doença mais comum do sistema musculoesquelético &e tecido conjuntivo: Afeta aproximadamente 80% de &Pessoas de 60 anos!
- Desequilíbrio entre carga e resiliência
- &Possíveis causas:
- Predisposição genética (z.BDistúrbios da síntese proteica com incorporação de cisteína em vez de arginina)
- Carregamento incorreto &Lesões/Cirurgias &Sobrecarga, excesso de peso
- Falta de exercícios &Posturas de proteção, gênero (mulheres com mais frequência), idade
- Inflamação
- Distúrbios metabólicos (z.BHiperuricemia, osteoporose, hipertireoidismo, acidose)
- Deficiências crônicas de micronutrientes
- Patogênese:
- Danos à cartilagem articular ("cartilagem hialina", suspensão- &e função de amortecedor), v.a...nas zonas de estresse, com degradação de proteoglicanos (componentes importantes do tecido cartilaginoso)
- Alteração na substância básica com a remoção da máscara &Separação das fibras de colágeno e aspereza da superfície. &Aumento da resistência ao atrito
- Deformação da cartilagem &e estruturas ósseas
- destruição completa da cartilagem &remodelação óssea reativa nas zonas marginais (osso esclerótico como "superfície articular") &e defeitos ósseos)
- dor
- Redução muscular (proteção muscular da articulação!)
- Diminuição da força
- Restrição de mobilidade, incluindo rigidez.
- Sintomas da osteoartrite:
- Dores
- Rigidez articular
- Mobilidade limitada
- Incerteza e instabilidade
- Inchaço nas articulações
- ruídos articulares

Micronutrientes e dosagem típica para osteoartrite:

- Sulfato de glucosamina: aproximadamente 15-20 mg/kg de peso corporal por dia; d.h600-2000 mg por dia divididos em 3 doses (aproximadamente 3 x 500 mg/dia)
- Sulfato de condroitina: 400-1200 mg/dia (z.B3x 400mg/dia)
- Metilsulfonilmetano (MSM): 2 x 2 cápsulas de 500 mg cada
- Metionina/SAM: 400-1200 mg
- Niacinamida (Vitamina B3): 500-3000 mg (z.B3 x 500 mg/dia)
- Vitamina K2 MK7: 100-200 µg (possui efeitos analgésicos e anti-inflamatórios; envolvida na síntese da osteocalcina (uma proteína importante para a formação óssea))
- Ácidos graxos ômega 3: 2000-3000 mg por dia; importante: alto teor de EPA (v.a(Este é o caso dos óleos de peixe)
- Colágeno hidrolisado: 2,5 gramas até 10 gramas
- Vitamina C: 500-2000mg (inicialmente também infusões com 7,5-15g, 1.(2 vezes por semana): Antioxidante, sistema imunológico
- Vitamina E: 200-1000 I.Epor dia; Antioxidante, Energia- &Metabolismo de proteínas, tecido conjuntivo, ossos
- Vitamina D3: 5000-20000 I.Ediariamente; ossos &e dentes (osteoporose!)
- Ácido fólico: 0,4-5 mg
- Ingestão adequada de proteínas (0,8 gramas por kg de peso corporal)
- Vitamina B12: 50-1000 mcg
- Vitamina B6: 5-50 mg; especialmente para dor (analgésico, anti-inflamatório)
- Cálcio: 600-1000mg (z.BCitrato de cálcio); o componente mineral mais importante do
ossos - Boro: 6-9 mg – sintomas artríticos: A suplementação de boro leva a uma melhora subjetiva na osteoartrite ativada devido às suas propriedades anti-inflamatórias. O boro exerce seu efeito reduzindo as ROS (espécies reativas de oxigênio) e sua ação. Inibição da ciclooxigenase (COX II) e da lipoxigenase (LOX), que são mediadores na cascata inflamatória. Há uma incidência de osteoartrite em países com solos deficientes em boro de 20 a 70% (Jamaica, Maurício). Países com solos ricos em boro apresentam uma incidência de apenas 0 a 10% (Israel).

B) Artrite reumatoide
- Doença inflamatória primária mais comum do sistema musculoesquelético &tecido conjuntivo
- Reação autoimune com origem incerta de uma reação inflamatória destrutiva
contra as próprias estruturas do corpo (tecido conjuntivo) - O processo imunológico leva a
- Estimulação de B- &e linfócitos T
- Liberação de ácido araquidônico &e sua oxidação Eicosanoides
- Inflamação articular (modulada por prostaglandinas)
- Consequências:
- dor &e restrição de movimento
- Redução na qualidade de vida
- Incapacidade para o trabalho e aposentadoria precoce (após 5 anos de doença, cerca de 50% dos pacientes ficam incapacitados para o trabalho!).
- Suscetibilidade à infecção induzida por medicamentos
- Complicações gastrointestinais causadas por medicamentos (reduzem a expectativa de vida em aproximadamente 7 anos)

- Terapia para artrite reumatoide / Reumatismo “remédios naturais”
- Uma dieta equilibrada (lactovegetariana = alimentos à base de plantas + laticínios e ovos), sendo que, por vezes, apenas uma dieta vegana é eficaz, é suficiente.
- Movimento, relaxamento
- Medidas físicas
- Ativo, z.Bfortalecimento muscular
- Passiva, z.BMassagem clássica, eletroterapia
- cordialidade && frio (z.BTravesseiro de centeio, saco de feno, banho para reumatismo)
- Ácido gama-linolênico (GLA) 150-600 mg, por exemplo, presente no óleo de semente de cânhamo.
- Os ácidos boswélicos do olíbano inibem a lipoxigenase (uma enzima que oxida ácidos graxos insaturados na presença de oxigênio) e, portanto, têm um efeito inibitório sobre os leucotrienos (substâncias mensageiras pró-inflamatórias liberadas pelas células imunológicas).
- Dosagens típicas:
- Ácidos graxos ômega 3 (v.a.EPA (presente em maior quantidade no óleo de peixe): 2000-6000 mg, convertido no metabolismo em prostaglandina E1 anti-inflamatória.
- Vitamina A e β-caroteno: 0,3 mg, inibe a conversão do ácido araquidônico em mediadores inflamatórios.
- Vitamina C (importante: alta biodisponibilidade devido às moléculas transportadoras lipossomais): 160 mg com o Sistema Qidosha Bio+, caso contrário, 500-2000 mg (inicialmente também infusões com 7,5-15 g, 1,2 vezes por semana); antioxidante com propriedades anti-inflamatórias. &e alívio da dor
- Vitamina E: aprox. 1200 I.E., antioxidante lipossolúvel, inibe a síntese de eicosanoides (inibição da atividade da 5-hidroxilipogenase e, portanto, inibição da síntese da prostaglandina pró-inflamatória PGE2 e leucotrienos), efeito analgésico central
- Vitamina D: 10.000-20.000 I.E. (d.h10-20 gotas por 1000 I.E.), possivelmente até significativamente mais elevado (ver Protocolo de Coimbra)
- Vitamina B12: 1.000 mcg
- Vitamina B6: 50 mg, especialmente benéfica para a dor, com efeitos analgésicos (alívio da dor) e anti-inflamatórios.
- Selênio: 100-300 mcg, antioxidante, frequentemente deficiente em casos de artrite.
- Zinco: 10-100 mg, melhora a tensão dos tecidos, reduz a inflamação e acelera a cicatrização de feridas.
- Enzimas proteolíticas (degradação de proteínas por peptidases), como a papaína e a broelaína: efeitos analgésicos (efeito direto no nociceptor), anti-inflamatórios e descongestionantes.
- Boro: 6-9 mg; o boro exerce seus efeitos reduzindo as ROS (espécies reativas de oxigênio) e inibindo a ciclooxigenase (COX II) e a lipoxigenase (LOX), que são mediadoras na cascata inflamatória. Estas causam inchaço articular, redução da mobilidade articular e outros sintomas artríticos.
- Magnésio: 150-300 mg; a ingestão de magnésio correlaciona-se positivamente com a densidade óssea; a terapia prolongada com IBP (inibidores da bomba de prótons/bloqueadores de ácido) aumenta o risco de deficiência de magnésio, infecção por Clostridium difficile e fraturas osteoporóticas. Epidemiologistas americanos liderados por Benjamin Lazarus, da Universidade de Baltimore, demonstraram que a doença renal crônica também é observada com mais frequência em pacientes que utilizam IBP por longo prazo (JAMA Intern Med 2016, online em 11 de janeiro).
- Cobre: 1-2 mg
- Manganês: 2-20 mg
- Ácido fólico (como folato): 0,4-5 mg
- Ingestão adequada de proteína: 0,8 g por kg de peso corporal
- Cálcio: 600-1000 mg (z.BCitrato de cálcio), cálcio como o componente mineral mais importante dos ossos
- Resveratrol: 500 mg
C) Osteoporose

- Tipo 1: Osteoporose pós-menopáusica
Deficiência de hormônios sexuais (estrogênio, testosterona): Reabsorção óssea (os osteoclastos, cuja atividade é controlada hormonalmente, degradam o tecido ósseo e criam novos fragmentos ósseos). u.aCálcio liberado na corrente sanguínea &Formação óssea, resultando em aumento da taxa de fraturas. - Tipo 2: Osteoporose senil
A redução da formação óssea e a diminuição da produção de vitamina D3 levam à perda de osso cortical (camada externa do osso) e trabecular (parte interna do osso), com aumento do risco de fraturas do quadril, ossos longos e vértebras. - Tipo 3: Osteoporose secundária:
Aumento da perda óssea devido à medicação (z.B. glicocorticoides) ou outras causas (z.B.Desnutrição/deficiência de micronutrientes)
Osso normal:

Ossos com osteoporose:
- Risco aumentado de osteoporose em:
- alumínio (z.B...em medicamentos para neutralizar o ácido estomacal (os chamados "antiácidos"), como Maaloxan ou Masigel)
- Inibidores da bomba de prótons (IBPs)
- Medicamentos para o tratamento de crises epilépticas (os chamados "anticonvulsivantes"), como fenobarbital e fenitoína.
- Medicamentos citotóxicos
- Glicocorticosteroides e adrenocorticotropina (perda óssea de até 10% no primeiro ano de terapia) (Fonte: Homic, Cochrane Library 2004, 5 ensaios clínicos randomizados controlados)
- Imunossupressores
- lítio
- Uso prolongado de heparina (anticoagulante)
- Suprafisiológico (d.h(Doses de tiroxina que excedem as necessidades do organismo)
- Uso de tamoxifeno (modulador do receptor de estrogênio) na pré-menopausa
- TPN (Nutrição Parenteral Total)
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) (antidepressivos que bloqueiam os transportadores de serotonina e, assim, aumentam a concentração de serotonina no líquido cefalorraquidiano): Homens que usam ISRS apresentam densidade mineral óssea significativamente menor no quadril e nas vértebras lombares (em uma faixa comparável à observada com o uso crônico de cortisona) do que os controles (isso não se aplica a outros antidepressivos) (Fonte: Análise transversal de 5995 homens (Estudo de Fraturas Osteoporóticas em Homens) Haney EM et al. Association of low bone mineral density with selective serotonin reuptake inhibitor use by older men; Arch Intern Med 2007; 167: 1246-1251. Cauley JA et al.; Factors associated with the lumbar spine and proximal femur bone mineral density in older men. Osteoporos Int 2005; 16: 1526-1537)
- Continuamente alto ingestão de vitamina A de &1,5 mg/dia (aprox. 5.000 I.E.), v.aO trans-retinol aumenta o risco de fraturas osteoporóticas do quadrilIsso não se aplica ao beta-caroteno. (Fonte: Nurses Health Study, JAMA 287, 2002, 47-54, 102-103)
- A ingestão de vitamina E, beta-caroteno e selênio apresenta uma correlação inversa significativa com o risco de fraturas.
- fumantes (2564 participantes; hang J; Ingestão de antioxidantes e risco de fratura osteoporótica do quadril em Utah: um efeito modificado pelo tabagismo; Am J Epidemiol; 2006; 163; 9-17)
Prevenção primária na pré-menopausa
- Nutrição: B. Rico em cálcio (laticínios), baixo em fosfato (refrigerante, salsicha, carne), não muito rico em proteínas
- Exposição solar: Síntese de vitamina D na pele (só é possível de maio a setembro em nossas latitudes; caso contrário, a suplementação é necessária).
- Evite/reduza o consumo de estimulantes: Nicotina, álcool
- Movimento: Esportes, atividades de lazer, jardinagem, condicionamento físico, treinamento de força
- Níveis plasmáticos elevados do aminoácido homocisteína (hiper-homocisteinemia) Os níveis de homocisteína são um fator de risco significativo para a osteoporose. A redução dos níveis de homocisteína com vitaminas B6, B12 e ácido fólico (vitamina B9) deve ser considerada. (Fonte: Van Meurs; 2406 pacientes; Estudo de Rotterdam, Estudo Longitudinal sobre Envelhecimento de Amsterdã 2004, estudos de coorte prospectivos baseados na população)
- No Vitamina B12-concentrações de &Valores abaixo de 148 pmol indicam que os homens apresentam densidade óssea significativamente menor no quadril e as mulheres, densidade óssea significativamente menor na coluna vertebral. (Fonte: Tucker KL et al.); 2005: Inibição da atividade osteoblástica na deficiência de B12)
- Idosos, as cataratas, têm significativamente menos Níveis de ácido fólico. Níveis elevados de ácido fólico no sangue se mostraram o único fator de proteção na redução do risco de quedas.
Para cada aumento de nanogramas/ml na concentração de ácido fólico, o risco de quedas diminui em 19%.
(Fonte: Hahar D et al.; Estado nutricional em relação ao equilíbrio e quedas em idosos; uma análise preliminar do folato sérico; Ann Nutr Metab 2009; 6; 59-66)
Cálcio e osteoporose
- Dosagem: Ingestão diária total de 1000 mg, incluindo alimentos (uma "alimentação normal" fornece de 650 a 900 mg).
- Absorção: 30-35%; absorção particularmente baixa em casos de anacidez (baixa acidez estomacal como resultado do uso de inibidores da bomba de prótons); citratos, gluconatos e lactatos de cálcio são melhor absorvidos.
- Excreção: aproximadamente 300-350 mg por dia
- Suplementação de cálcio: A mortalidade cardiovascular aumenta com a ingestão regular de cálcio muito elevado (Fonte: Dtsch Arztebl 2013; 110(13): A-614/B-546/C-546)

Vitamina D e Osteoporose
- Aumenta a absorção de cálcio e estabiliza a homeostase do cálcio.
- Mantém a densidade óssea
- Afeta a função neuromuscular
- Dosagem: 000-10.000 I.E. Vitamina D3 / dia (dependendo do espelho)
- Sol – possível produção endógena de até 20.000 I.E./dia; Pré-requisito: exposição total ao sol sem protetor solar
Vitamina C e Osteoporose
- Aumenta a densidade óssea
- Essencial para a síntese de colágeno e da matriz óssea.
- Mesmo uma pequena deficiência leva à perda óssea.
- Em um estudo de coorte com 994 mulheres idosas, o aumento da ingestão alimentar foi observado. 500 mg de vitamina C o densidade óssea Significativo (estimula a formação de pró-colágeno e a síntese de colágeno como precursor da matriz óssea). A vitamina C age sinergicamente com o estrogênio. (Fonte: D.JMorton, San Diego, 29ª Reunião da Sociedade Americana de Pesquisa Óssea e Mineral; 15/10/1997)
- Dosagem: 2 a 4 comprimidos de 500 a 1000 mg/dia; com vitamina C lipossomal de alta biodisponibilidade, 180 a 240 mg/dia são suficientes.
Magnésio e osteoporose
- Ativa enzimas da síntese óssea.
- Parceiros do cálcio (a deficiência de magnésio leva à deficiência de cálcio)
- A deficiência é comum na osteoporose.
- Dosagem: 300-1.200 mg/dia
Boro e osteoporose
- O ácido bórico atua como um doador de grupo hidroxila na hidroxilação do 25-hidroxicolecalciferol em 1,25-di-hidroxicolecalciferol (d.h. a forma ativa real da vitamina D3) nos rins.
- Bor mostra Em sinergia com a vitamina D, inibe a degradação de proteínas.
- boro reduz a excreção de cálcio via urina
- O boro pode prevenir a osteoporose; em casos de deficiência de magnésio, o boro repõe o magnésio.
Função que aumenta a concentração de boro no tecido ósseo. - O boro tem um efeito positivo no metabolismo dos hormônios esteroides como doador de grupos hidroxila. Assim, Aumenta os níveis séricos de 17-β-estradiol e testosterona em mulheres, aumentando assim a eficácia do estrogênio..(Fonte: Journal of Dental Sciences, Volume 11, Edição 3, setembro de 2016, Páginas 331-337; O efeito do boro na perda óssea alveolar em ratos osteoporóticos; Conclusão: Dentro das limitações deste estudo, concluímos que o ácido bórico pode diminuir a perda óssea alveolar em um modelo de rato com periodontite e osteoporose.)
Silício/Sílica e Osteoporose
- Há mais de 30 anos, foi publicado o primeiro relatório sobre o efeitos positivos do silício nos ossos e vários outros tecidos. Desde então, inúmeros estudos sobre este tema foram publicados. (Fontes: Carlisle EM. Silicon: a possible factor in bone calcification. Science 1970; 167: 279–80. Schwarz K, Milne DB. Growth-promoting effects of silicon in rats. Nature 1972; 239: 333–4.)
Arginina &Lisina e Osteoporose
O papel da arginina e da lisina no metabolismo ósseo (u.a(também para acelerar a cicatrização de fraturas)

* Osteocalcina (Sinônimo: "bum γácido -carboxilglutâmico contendo p"vermelho" ou: "BGP", o
Gene: BGLAP) é um hormônio peptídico. É produzido nos ossos pelos osteoblastos e nos dentes.
É formado por odontoblastos e se liga à hidroxiapatita e ao cálcio.
Vitamina K e osteoporose
- Vitamina K &O cálcio leva a um aumento da densidade óssea dos ossos da coluna vertebral. (o chamado osso vertebral); Sinergismo da vitamina K + cálcio + vitamina D3
- A vitamina K é uma coenzima da γ-glutamil carboxilase dependente de vitamina K: ela controla conversões em várias proteínas, como... z.B...na osteocalcina (que se liga ao cálcio ósseo) e na proteína Gla da matriz (que inibe a incorporação de cálcio na parede arterial). Essa carboxilação é importante para a função da proteína porque a torna mais estável. A capacidade de ligação do cálcio e sua ligação aos fosfolipídios permitem.
- A vitamina K2 (mas não a vitamina K1) também inibe a atividade dos osteoclastos: em mulheres na pós-menopausa, a vitamina K2 (45 mg) aumenta a massa óssea e a espessura do colo do fêmur em comparação com o placebo. A resistência óssea do quadril não se altera com a vitamina K2, mas diminui significativamente com o placebo (medida por DXA). (Fonte: Ensaio randomizado controlado por placebo; 325 participantes ao longo de 3 anos; Knapen MH et al.; A suplementação de vitamina K2 melhora a geometria óssea do quadril e os índices de resistência óssea em mulheres na pós-menopausa; Osteoporosis Int 2007; 18; 963-972)
Fitoestrogênios e osteoporose
- Compostos secundários de plantas (estruturalmente semelhantes ao estrogênio)
- a. Isoflavonas, lignanas
- Acontecer z.B.em soja, oleaginosas ou grãos integrais
- Sociedades onde a soja é consumida regularmente apresentam:
- Taxas mais baixas de câncer de mama e de ovário
- Menos síndromes da menopausa (&<25% vs. 80%)
- Menos doenças cardiovasculares
- Menos osteoporose
- Ao dar Isoflavonas (84 ou 126 mg) ocorre um efeito linear significativo.
Melhora na densidade óssea da coluna lombar e do colo do fêmur em comparação com o placebo. (Fonte: Estudo randomizado, controlado por placebo, simples-cego; 90 participantes ao longo de 6 meses; Ye YB et al.); Isoflavonas de soja atenuam a perda óssea em mulheres chinesas no início da pós-menopausa: um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo e simples-cego; Eur J Nutr 2006; 45; 327-334) - Dosagem típica: Isoflavonas (incluindo genisteína): aproximadamente 50 mg/dia (z.B100 g de tofu, 100 g de brotos de soja)
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